Londres é música.

O importante deste post é comprovar a veracidade do título que escolhi. Portanto, se tu já acreditas nele por alguma outra razão, não precisas ler todas as justificativas que aqui exponho. Caso penses o contrário, lamento dizer, mas tenho certeza de que não encontrarei nenhuma dificuldade em mudar tua opinião. Vamos lá.

Justificativa #1:

Segundo dia em Londres. Encontramo-nos os quatro no Mc Donald's de Oxford Street (um deles). De maneira muito agradável, soa o som da Radio One enquanto nos "alimentamos". Repertório? Coldplay, The Fray e Keane.

Justificativa #2:

Stereophonics quinta-feira a noite no Royal Albert Hall. Ponto final.

Justificativa #3:

Não gosto de falar sobre isso, mas julgo ser necessário. Shows do mês de março em Londres: Manic Street Preachers, Metallica, Franz Ferdinand, Doves, Kaiser Chiefs, Razorlight, etc.

Justificativa #4:

CDs a cinco libras na HMV. Mas não são cds. São CDS! Exemplo: Oasis, Stereophonics, Travis, Foo Fighters, Paul Weller, Muse, James Morrison (3 libras!), Frattelis, Embrace, Kooks, Doves, Manic Street Preachers, Metallica, Pink Floyd, Beatles, Strokes, etc. É uma seleção infinita. MESMO!

Justificativa #5:

Essa é talvez a mais impressionante das justificativas que exponho. Em meio a trovoadas de chuva e raios de sol, decidimos trocar uns passes no Hyde Park com a bola que compramos essa semana. Lá estávamos, em meio a um manifesto contra o G20 (Put People First, era o lema), quando de repente começa um som familiar.

"Oh la, she was such a good girl to me. Oh la...".

Primeira coisa que pensei:

Será?!

Ou seja, um eterno pelotense... incrédulo. Como persistente que sou, penso novamente: não custa nada dar uma corridinha até ali pra ver. Foi o que fiz.

Chego ao palco e inacreditavelmente (ou não, se levarmos em conta o título desse post) lá estava Luke Pritchard, vocalista do Kooks. É mole? Tudo bem que não deu pra ver grande coisa. Foi só uma apresentação rapidinha, pra apoiar a causa. Mas ele estava ali, realmente estava. O vocalista de uma banda que há poucos meses alcançou nível mundial.

Portanto, tentem imaginar o patamar que vivo entre o inferno e o céu por aqui. Os show que sempre quis ir acontecem aqui. Os discos que sempre quis ter são vendidos aqui.

E o que eu faço? Bom, eu seleciono. Porque senão não dá.