terça-feira, 28 de abril de 2009

Na moda?


Ontem saímos aqui, fomos a um pub Australiano chamado Walkabout. Essa sede que a gente foi é mais festa do que pub, um lugar antigo lindo, com uma cúpula, uma pistona de dança e alguns mesaninos ao redor. O que nos atraiu nesse lugar foi o preço da cerveja, 1 libra e 50 o pint quando os outros lugares vendem a pelo menos 3.

Chegando lá vimos gente de tudo que é lugar, a maioria estrangeiros. Mas o que não pode passar batido nessa saída com certeza são as músicas. Já tinham nos dito que bom gosto musical não era o forte do Walkabout mas...

Bom entre uma eletrônica e outra surge Fatboy Slim com Put Your Hands Up For Brasil e várias das antigas que embalaram nossas festas em Torontos e Cafés da vida hehehehehehe

Tocaram também umas étnicas, tipo música brasileira pra 'inglês' ouvir, misturando eletronica e sambinhas.


Na sessão 'latinas' rolaram Shakiras e até algumas antigas de Henrrique Iglesias.


Mas sem sombra de dúvidas o ponto mais alto da noite, o ápice, foi quando nossos queridos ouvidinhos detectaram o famoso refrão: "Chorando se foi quem um dia ja me fez chorarrrrrrr".


Entramos em êxtase e os gringos também achando que tão tri na moda ouvindo lambadas que tocavam na festa de um aninho da Fernandinha.


Vá saber...

domingo, 26 de abril de 2009


Vamos movimentar esse blog agora com novidades!
Aí eu e a Fer hoje no trabalho, no pub The Blue Posts!
Na foto, Clément (França), Silvia (Islováquia), Fernandinha (Uruguaiana), Hrystina (Bulgária), eu e Inga (Letônia). Abaixo: Marcin (Polônia).
Esse é o legítimo 'a gente ganha poco mas se diverte'!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Vai virando realidade...




Incrível como aqui em Londres a gente vai aos poucos percebendo boa parte das coisas que só conhecia em fotos virarem realidade, aparecerem, se tornarem mais do que palpáveis.

O post da Fer abaixo resume isso de uma certa forma mas hoje (ah hoje!), hoje foi de mais pra mim.

Fomos a Tate Modern, galeria de arte moderna com um dos mais premiados acervos do mundo, a maior de Londres. Lá eu vi muito do que eu conhecia dos livros virar realidade aos pouquinhos, sala após sala. Magritte, Picasso, Monet, Matisse, Dali, Miró. Até os contemporâneos Andy Warhol e Roy Lichtenstein .
Eu não acho que ninguém é obrigado a gostar de arte, sou suspeita pra falar. Mas a importância da arte, de um pintor, de outro escultor não está naquilo que se vê. Sempre que vou a uma galeria eu ouço o tradicional: “Ah minha prima de 5 anos faria isso”. Porém os quadros não estão ali pra se justificarem, se comprovarem. Esses e outros artistas são o que são porque quando todo mundo dizia que arte era ‘a’ eles fizeram ‘b’. E essa já é a importância central de seus trabalhos: inovar e através disso se comprovar.

Por isso eu não julgo a arte, tento sentir, as vezes me parece ruim mesmo, mas pelo menos me toca, me faz sentir.

Uma das melhores tardes aqui em Londres, sem dúvida.

Ruim é que apertou o coração, é saudade.

Viver em Londres - Parte II

Já tinha feito um post aqui sobre como viver em Londres pode ser surpreendente. Em diversos sentidos. Não é difícil sair na rua e testemunhar coisas que nunca se pensou ver, acontecendo. Ou então se descobrir no lugar onde elas já aconteceram.

E foi assim, que eu o Julinho, há alguns dias, quando esperávamos nosso amigo Tomás que encontrava-se perdido em cds e vinis em uma das lojas do Berwick Street Market, nos deparamos com a capa de "(What's The Story) Morning Glory?" na vitrine e um post-it "You are here". E estávamos ali. Uma rua que parecia qualquer outra de Londres, e que de fato é, mas que um dia foi cenário de um cd do Oasis. Coisa que só por aqui mesmo. :)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dia de protesto contra genocidio no Sri Lanka

Hoje centenas de cingaleses se reuniram em frente ao Parlamento Britânico para protestar contra a Guerra Civil vivida pelo país há mais de 15 anos. Os protestos já duram dias e hoje mães levaram seus filhos para o local para chamar ainda mais atenção para a causa.




Eles exigem um posicionamento do governo britânico a respeito da situação do país, vale lembrar que o Sri Lanka foi colônia da Grâ-bretanha até 1948.

Números da situação no país:
- Mais de 100 mil cidadãos mortos
- 400 mil cidadãos desabrigados
- Existência de campos de concentração e zonas militares
- 2800 desaparecidos durante o cessar fogo
- Mais de 90 bombardeios nos últimos 90 dias
- Mídia local censurada
- Assassinato de 10 jornalista na zona de guerra e impedimento da entrada de jornalistas internacionais nesses locais

O cingaleses pedem ao governo britânico uma espécie de intervenção na situação caótica e que a Organização das Nações Unidas possa voltar atuar no país.

Choque

Em mais um dia de rotina aqui em Londres, desci na estação de Green Park, que é onde fica o pub. Lá presenciei uma situação que chocou, chocou a tal ponto que chegou a encher os olhos de água e por essa e outras resolvi compartilhar com vocês.

Em uma das muitas escadas rolantes do metrô um mulher parada a beira da escada, olhando um por um do degraus passarem, com uma das mãos no corrimão e um dos pés ensaiando um passo. Porém faltava coragem. Eu ia pela escada do lado e me chamou tanta atenção que virei pra olhar e tentar entender o que acontecia. Olhei pro topo da escada, um casal de britânicos segurava os bebês da mulher no colo e esperava por ela. Ela indiana, com roupas características e com fisionomia típica. Era jovem, não tinha mais que 25 anos e ali parada no topo da escada ela ficou. Muitos passaram por ela, uns 7 ou 8. Aí que então um cidadão sensibilizado parou, olhou pra ela, tentou conversar. Não conseguiu. Fez um gesto, abraçou ela e juntos eles deram o passo adiante e finalmente ela conseguiu subir na escada rolante.

Eu fiquei perturbada com aquilo. Porque a gente sabe que tem gente que mora no Brasil e nunca viu o mar, mas presenciar o momento em que essa pessoa conhece o mar deve ser no mínimo emocionante, de tirar o fôlego.

Essa indiana provavelmente nunca tinha andado em uma escada rolante. Ali, naquele momento, a escada não era só uma barreira física mas uma quebra de cultura, de costumes, algo totalmente novo. O impedimento foi tanto que ela confiou a estranhos os dois filhos em nome de algo maior, o medo.

É de dar um nó na garganta.
Boa segunda!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A geografia não condiciona as relações

Há algum tempo atrás, foi com essa frase que eu consolei o Tomás sobre a distância da família, que consolei os amigos no pub sobre a distância da gente e há mais tempo ainda consolei a mim mesma com a saudade que sentia do meu pai e da Val. E foi bem assim quando aos quatro anos meus pais se separaram que eu percebi isso, talvez um pouco depois quando meu pai foi pra São Paulo e por lá ficou por 4 anos e depois mais 4 anos, 8 no total.

Hoje uso essa frase pra me consolar quando penso em vocês, e penso bastante. Não é a geografia, o espaço e nem o tempo que condiciona o que vivemos e a forma como vivemos as relações. Às vezes conhecemos alguém durante anos, vemos diariamente e o papo não passa de um ‘oi’ e ‘tchau’ e talvez algum comentário sobre o clima. Por outro lado tem aquelas pessoas que a gente passa anos sem ver, as vezes sem se falar mas quando fala é exatamente como sempre foi.

Quando falo com vocês, querida amigas, ou com minha mãe pela internet tento esquecer o que media essa relação e penso apenas na mensagem final, estabelecida entre emissor e receptor (quem lembra disso? Hehehehe). Mas é verdade as vezes parece que estou frente a frente mesmo.

Quando leio os e-mail na verdade não estou lendo, porque posso refazer as vozes de uma por uma na minha cabeça, me contanto as fofocas.

E prefiro lidar assim com tudo isso, prefiro ver o copo “meio cheio” à ver o copo “meio vazio”.

Por isso repito, os nos une não é a proximidade geográfica e sim algo muito superior e não vai ser a distância geográfica que nos afastará!

Hoje no pub lembrem de mim, bebam por mim mas lembrem-se deixem o copo sempre “meio cheio”!

Homenagem a uma amizade sem continentes

Hoje a saudade bateu mais forte. Não sei exatamente o porque, mas desconfio da temperatura. Pela primeira vez pude sair de manga curta na rua. E se, quando isso acontece no Brasil, lembro da época do colégio, olimpiadas e Evani, podem imaginar o que aconteceu hoje.

Pra dar uma aliviada na tal, e mesclando o sentimento com os acontecimentos do dia, resolvi prestar uma singela e sincera homenagem a um amigo que sempre esteve junto, e não seria agora que não estaria: Costinha.

Na verdade, a homenagem consiste em duas fotos. Uma na qual pudemos presenciar sua aparição em meio aos galhos do Saint James' Park e outra onde alguma fã enlouquecida postou um anúncio referente a sua paixão no London Paper.






Era isso. Aguardo ansiosamente o momento em que, uma vez mais, caminharemos as nove da noite rumo ao Pub, desbravando as esquinas do Aquarius e imaginando quantas cervejas teremos de liquidar.

Um abraço cara!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Com que roupa eu vou?



Bom desde que cheguei fiquei de butuca ligada em tudo que rolava com relação aos nativos de Londres mas é claroooooo (como boa observadora e fofoqueira) também dei uma reparada nas roupas e decidi fazer um post sobre o tema após algumas constatações, espero que as queridas consumistas do Brasil gostem.

Que Londres é uma cidade de misturas todo mundo sabe, portanto não tem como dizer quem dita a moda e da onde ela vem para parar aqui. O fato é que como em tudo que cidade grande o pessoal é bem ousado com relação a combinações, abaixo seguem alguns relatos do que percebi:


Incoerência: é muito comum ver britânicas com casacão de lã, mil blusões e sandália aberta, totalmente destemperadas.

Falta de vergonha: o destempero deixa de ser um fator de clima e vira uma questão de personalidade no que se refere aos tamanho de saias e shorts a serem usado em pleno inverno (que seja primavera), sério é de deixar qualquer gaúcha impressionada, talvez até as cariocas hehehehe e olha que a galera que adota o modelito é gente direita, até de sangue nobre.




Pernas de fora: dentro de medidas aceitáveis boa parte das londrinas troca a velha calça jeans por combinações divertidas com saias e vestidos. Um dos segredos pra garantir o sucesso desse tipo de visual é completar o look com uma meia-calça bem diferente (listradas, xadrez e com estampas variadas) e isso aqui tem de balde e o melhor barato.




Maquiagem: difícil ver alguma mulher por aqui com a ‘cara limpa’ para comprovar isso basta olhar ao redor quando se esta indo pra aula de manhã no metro. Sempre vejo alguém se maquiando, e maquiando mesmo, reboco completo (pó, base, corretivo). Até aí tudo bem, quem sou eu pra falar? Porém as vezes exageram, muitas mulheres usam um make-up noturno a qualquer hora do dia, sombras pretas, azuis, verdes... vale tudo até cílio de mentira feito com delineador na própria pele, tem condições isso?


Casacos, o ponto alto: bom se aí no Brasil penamos pra achar um casaco que aqueça, sirva, caiba no bolso e seja bonito aqui é o paraíso dos casacos. Em todos os tamanhos, cores, detalhes mil e o melhor cabem todos no bolso, só não sei se vão caber na mala! Iheiaheiuaheiuahi por aqui se pagar 10, 20 libras (30, 60 reais) em casacos bem legais.


Lenços: até ai nenhuma novidade, lenço a gente também usa ai no Brasil o que enche os olhos são os preços, mantinhas que custam 30 reais na Renner aqui saem por 2 ou 3 libras (menos que dez reais) e são muitassss opções.


Tampando as orelhas: para os que debocharam do meu tapa orelhas em Guarapuava gostaria de deixar claro que eu estava a frente do meu tempo, aqui em Londres vendem o aparato e o melhor já ví inúmeras pessoas usando. Ta talvez não inúmeras, uma talvez. Aheiuhaeiuahiu Sinto falta do meu!



Calcinhas ou fraldinhas? Sempre ouvi falar sobre a diferença entre os tamanhos das calcinhas brasileiras (isso também vale para biquínis) em comparação as da Europa, mas agora falando sério uma calcinha daqui faria umas 4 de tamanho normal aí no Brasil, eu olho e lembro daquelas calcinhas que a gente usa por cima da fralda quando é bebê sabe? Porque além de grandes são cheias de babados, frufrus e afins. Boa parte delas não caberia em baixo das nossas calças jeans queridas!

Bom ainda teria mil coisas pra falar mas já me estendi até por de mais então quem sabe não rola um volume dois sobre moda em breve aqui no blog.

Concluo com as observações acima que mau gosto, bom gosto e xinelagem independem de nacionalidade, basta ter potencial! Heheheheh

Espero que tenham gostado das curiosidades! Amo vocês!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Expansão é expansão?

Expandir é importante. Expandir-se é mais ainda. Mas talvez essa expansão não seja exatamente o que parece.

Vir a Londres, por exemplo, é uma forma de expansão. Habitar estranhas regiões, ver novos lugares, sentir diferentes cheiros e apreciar curiosos sabores. Tudo isso é expansão. Como diz o clichê, é expandir os horizontes.

Mas eu penso que não é bem assim que funciona. Sim, eu também busco expansão, mas talvez não na mesma sintonia daqueles que se dizem "desbravadores" da diversidade humana, ou seja, que buscam sempre o novo.

Quanto mais a vida passa, mais percebo que busco o novo apenas pra comprovar o quanto me agrada o velho. Passando a teoria pra prática, exemplifico a questão com um fato que diz respeito a gastronomia. Até agora, em Londres, provei inúmeros pratos das mais diversas nacionalidades e culturas. No entanto, fizemos um churrasquinho aqui ao meio dia hoje. Estava muito bom, matei a saudade. No final pensei: não adianta o quanto coma e onde coma. Churrasco é churrasco. E é sempre a melhor refeição que se pode ter.

Tudo bem que aplicar essa "regra" a esse exemplo talvez seja um pouco injusto. Afinal, gaúcho que se preze sempre vai defender o bom e velho assado de domingo.

Parto, então, pras cervejas. Tudo bem, uma Guinness tem o seu valor. Mas uma Polar, ah, uma Polar. Não consigo evitar de, sempre que tomo uma cerveja aqui, pensar como seria se eu estivesse tomando uma Polar.

Abro aspas a mim mesmo.

"Tudo bem que aplicar essa 'regra' a esse exemplo talvez seja um pouco injusto. Afinal, gaúcho que se preze sempre vai defender a boa e velha Polar."

Levanto, então, duas linhas de pensamento:

1 - O homem busca expandir-se porque deseja novidades. Não se satisfaz com o que tem e busca sempre o novo. Quer sempre mais, imaginando que em algum canto do universo haverá algo que ele ainda não descobriu. Algo muito bom, seja o que for.

2 - O homem busca expandir-se apenas para comprovar a veracidade daquilo que já lhe agrada. Ou seja, precisa ter certeza de que aquilo que lhe faz bem é o que há de melhor para ele. E que em nenhum lugar do mundo vai encontrar algo tão bom quanto.

Uma otimista, outra não. Que me chamem de pessimista, mas me sinto levemente inclinado em relação a segunda.

E digo isso por que uma coisa posso afirmar: não troco meio Entrecot do Cruz de Malta nem por todos os Fish & Chips da Grã-Bretanha!

E tenho dito!

Churrasco!

Então que decidimos fazer um churras de domingo, mas como o tempo não ajudou ontem transferimos pra hoje (que é feriado aqui em London). Tudo bem que igual ao do Brasil não foi mas com Cidadão de trilha, Tomás a beira da churrasqueira e chimarrão na roda de amigos deu bem pra matar a saudade. Abaixo segue a cobertura do evento aiheiuaheiauhea:



Assador 1



Assador 2


'Performance misteriosa' no gelo seco



Prendinha CTG 2009



Bigodim!


Macho



Dj Maíra, tocando as músicas que tocam o seu coração (ão ão ão ão)



Tim tim!



Em processo...



Pronto! Vai um bifinho ai? aojeaoiejaoiejoa

Tentativa de retratar o churras 1:



Tentativa de retratar o churras 2:



Desisto! aiuehaiuehaiuheuai

domingo, 12 de abril de 2009

Lançando moda em Londres.

Após sermos avistados em Londres "posando" na badaladíssima Ruby Blue - Leincester Square, os londrinos não aguentaram e nos homenagearam na vitrine de uma das lojas da famosa Oxford Street. Abaixo: imagens da nossa aparição na balada londrina e maaaais abaixo a nossa homenagem.


Homenagem:


Modelo internacional!

Esses dias andava eu pelo super, triste, com saudades quando me deparo com isso!



Sim amigossssssssssssssss Lótus, a guerreira, virou modelo internacional! Eu aqui pensando que ela estava em Pelotas chorando as magoas, com a mesma saudade que eu masss não essa demônia (como diria a Louise) veio pra Londres e ja bombou nas passarelas do mundo!

Achei interessante colocar essa notícia aqui afinal vários intergantes do fã-clube da Lótus acessam o nosso blog!

Beijos amores!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Modernidade no velho mundo.

Há alguns dias atrás, no Science Museum, eu e o Julinho nos deparamos com uma das maneiras mais modernas de carregar o seu filho por aí. Se o seu querido rebento gosta muito de correr e fugir por aí, eis a solução.




Já tínhamos visto uma amostra desse novo método no aeroporto em São Paulo, mas agora ficou claro que o pessoal aderiu a coleirinha. HAHAHAHA!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Saudade!

Saudade não tem tradução do português pro inglês. Nenhuma palavra aqui carrega nas letras esse significado. Mas deveria. Porque foi por aqui que acho que cada um de nós começou a entender bem o que a saudade significa. Hoje recebemos por e-mail da nossa amiga Lou (aí vão os créditos), o vídeo da nossa despedida. Esse que a Má postou aí embaixo. Eu olhei o vídeo diversas vezes, e me arrepiei dos pés à cabeça simplesmente em todas elas. Porque mesmo não enxergando ninguém nitidamente, pensei em cada uma das pessoas especiais que estavam presentes nesse dia e todas pelo mesmo motivo. Dar um beijo ou abraço de "Até logo" aos amigos que iriam pra tão longe.

Londres é maravilhosa. Morar aqui tá sendo maravilhoso também. E às vezes fico sem palavras pra descrever a sensação que é realizar um sonho que teve tanto esforço pra se concretizar. Ficar extasiado ao olhar apenas pro lado é atividade diária por aqui.
Mas nem uma das mais bonitas e mais importantes cidades do mundo tem a capacidade de me deixar imune de um constante apertinho lá no coração: saudades de vocês.

Parafraseando a Má: a despedida foi um dos melhores dias da minha vida. What a night!

Mudanças à parte

Em vias de mudança e término do primeiro mês, acho que seria legal fazer um balanço do que foi a viagem até agora.

Sem dúvida, o intercâmbio é uma experiência muito boa. O inglês em pouco tempo evolui e o "te-vira-porque-ninguém-vai-fazer-por-ti" também dá as caras. Diversas vezes bate o "e agora, o que eu faço?". Mas com calma e, como diria o Ringo, "with a little help from my friends", tudo melhora.

As aulas têm sido muito boas. Os colegas são de todos os cantos do mundo, o que é legal. Muitas vezes tu te apavora com as diferenças de ideologia, mas em outras situações tu percebe semelhanças pontuais mesmo em culturas tão divergentes.

A questão do cotidiano é um pouco complicada. Como um estudante brasileiro e desempregado, é normal que as dificuldades surjam. Ainda mais em um país em que os nativos estão ressabiados de tantos imigrantes. Acaba-se não tendo nada pra fazer e os dias transformam-se em períodos de vinte e quatro horas extremamente iguais entre si.

"Mas tu tá em Londres. Como que não tem nada pra fazer?" - Eu sei, eu sei. Acontece que as atividades de turismo são BEM caras. O que posso falar em minha defesa é que, daquilo que poderíamos fazer de graça, boa parte já fizemos.

No mais, é tudo muito legal. Londres ainda é o centro do mundo. Tudo o que desejamos ter e ver, existe aqui. E está ao nosso alcance. É apenas uma questão de tempo.

Agora, o ponto negativo supremo: a saudade. Eu sei que já falei isso em textos anteriores, mas hoje vi vídeos e fotos da nossa despedida no pub.

Foi foda!

Portanto, só pra que vocês não esqueçam: estou morrendo de saudades. De tudo e de todos!

- Do feijão e arroz de casa; de berrar "Miguel, fala mais baixo porra!"; de ouvir a minha mãe chorando de rir assistindo seriados; de ver meu pai reclamar do Celso Roth a cada segundo de jogo do Grêmio; de comer os pastéis da minha vó; de brincar com a 'Colinha' e a 'Esquimbler'; de ir a POA.

- De fazer churraco domingo na casa do Fusk; de comer croquete no Cruz com o Costa; de tomar uma cerveja de noite com o Pedrinho; de ouvir o Cunha imitar o Silvio; de ir no Zé Carioca com o Digão; de chamar o Kirst de paulista, designer, pelotense, conexão rg-campinas, bambi e viado; de jogar um futebolzinho com TODA a gurizada.

- De ir no pub com a galerinha da ATC; de rir da Bruna bêbada depois de tomar 1/4 de gole de Smirnoff; de inventar novos apelidos pra Cadija; de observar as fotossínteses da Marta; de achacar a procedência rústica da Jú; de assistir os jogos no Zepa; de ouvir as bobagens do Marcelo e de debochar da Patrícia.

- De ir no Pub, no Wong, no Cruz, no Circulus, no Dadá, no Evani, no Oponente, no Observatório, na Studio, na Woodstock, na Donja, no LARANAL!, no Aki, no Lobão, no Shangay... de PELOTAS!

E que não pareça reclamação ou desgosto. É apenas um desabafo. Porque Londres ainda vai mudar muitas coisas em mim. Mas algumas delas vão seguir intactas...

Algum tempo depois...

Bom sei que o blog foi criado pra mostrar um pouco na nossa vida aqui em Londres mas não resisti em postar esse querido vídeo de um dos melhores momentos da minha vida, ainda aí em Pelotas!



Que noite!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Surpresas!

Só agora lembrei de um post que eu tô pra fazer há dias. A gente sempre fala do número de brasileiros que encontramos em Londres.. das milhões de vezes que ouvimos português no metrô, no ônibus, na rua, na escola.. dos restaurantes e lojinhas brasileiros espalhados pela cidade.. enfim, de um pouco de tudo do Brasil que tem por aqui.

Mas qual não é a minha surpresa esses dias no metrô indo pra escola, ao abrir o jornal e me deparar com uma coluna de um cara conhecido nosso.


O Emerson Fitipaldi é claro tava falando de Fórmula 1. :)

Paciência! Capítulo 2.

Mais uma vez, testando a boa vontade e paciência dos meus amigos. Não sei porque minha câmera insiste em ficar no modo de vídeo. HEHEHEHEHEHEE!

domingo, 5 de abril de 2009

Yôga no Hyde Park

Como disse a Mah aí abaixo, fomos ao Hyde Park nessa tarde. E que lugar melhor do que esse para praticar um pouco de yoga?
Confiram o talento e capacidade da nossa querida Maíra e a boa vontade do nosso querido amigo Tomás ao praticarem essa arte milenar. :D

Speaker´s Corner

E hoje após almoçarmos fomos ao Hyde Park bater uma bolinha experrrta. Ao chegarmos lá nos deparamos com uma cena no mínimo curiosa, o Speaker´s Corner. É uma espécie de espaço em um dos cantos do parque em que qualquer cidadão pode fazer discursos criticando qualquer um, com exceção da Família Real e do governo inglês. Aparentemente a ação acontece só aos domingos.

"Para discursar, o orador tem de estar sobre um caixote ou tablado pois, segundo a tradição britânica, o orador não pode estar sobre solo inglês, se o orador não estiver pisando em solo inglês ele estará isento das leis e tradições britânicas" (Wikepédia)

Dizem até que Karl Marx ja discursou por aqui!

Achei muito legal!



ps.: dizem por aí que uma amiga nossa aí de Pelotas se morasse em londres estaria com seu palanque montado todos os domingos pra protestar contra o César Borges, quem é ela? aieuhaiuehauiheiauheia

sábado, 4 de abril de 2009

Dia de Fish and ChipS!

Hoje fomos a um pub e comemos o mais tradicional prato britanico!

Abaixo as fotos duma galera experta e bacana que encontramos por la e olha que o nosso mais novo amigo britanico (vindo de pelotas, mto amigo do costa sabe?) não tva la se não seria mto arregado!

uhulllllllllllllll



Blowing Bubbles

Hoje tivemos uma prova de que os filmes não são uma completa ficção. Aqueles que já assistiram Green Street Hooligans (ou só Hooligans, no Brasil) vão entender (e alguns como o Fusk vão ficar loucos!).

Felizes, desciamos a escada rolante da estação de metrô de Camden Town hoje a tarde (sábado). Ao nosso lado, na escada que subia, observamos três ingleses com a camiseta do West Ham, bastante empolgados. De repente, duas gurias sobem correndo a escada, também com a camiseta do time.

Obviamente, os torcedores aproveitaram pra "dar uma achacada". Sem pensar duas vezes começaram:

"I'm forever blowing bubbles!
Pretty bubbles in the air!
They fly so high, they reach the sky..."

Muito legal!

ps: o Júlio tava com a camiseta do Inter e eles não fizeram nada. É óbvio, quem conhece o Inter? ;D
ps²: hoje é aniversário do Inter. Mas acho que vou esperar o Júlio postar algo sobre isso. (Ainda bem que ele com certeza não vai postar ;D)
ps³: hoje tem GREnal também, né? Acho que é uma boa coisa eu estar em Londres. Pelo menos assim eu só vou ficar sabendo depois o que o Celso Roth inventou dessa vez.

No mais, era isso. Abraço a todos. Muita saudade!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Professora!

Hum ha uns dias tirei essa foto com a minha teacher (ex agora) que é mtoooo gente boa, canceriana como eu e nasceu no dia 10 de julho assim como eu, ela é um amor!


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Change Changes Things
Stereophonics

Change changes things
Change changes you

A change in the weather
A change for the phone
A change of direction
Could change where is home

Time changes lovers
People changing mind
Leaves changing colours
And lies changing lives

Change of a record
Sing me something blue
A change in your job
Or did your job change you?

Children change a marriage
Change is something new
Money changes everything
But it doesn't improve your view

You can change
You can change

Change changes things
Change changes you

The change in your pocket
Or pocket all your change
Change your opinion
Change for staying just the same

Change your wife
Or your wife can change you
Change your life
And your life chains who?

People change their sex
People change their hair
Change over chance
From here to over there

A change for the better
But you got too much to lose
Change your religion
Well it depends on you

You can change
You can change
You can change

Change changes things
Change changes you

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Música que tem muito a ver com o que estamos vivendo, mudando um pouco todos os dias e em breve de mudança! hehehehehe



Ah hoje me bateu uma saudade de voces...

No 'grabourrrrr'

Em tempo de vacas magras toda economia é válida! Cortando a franja hoje em casa! hehehe


Playing the fool

Hoje o dia transcorria normalmente, com toda a rotina diária que adotamos aqui.. acordei, fui pra escola, saí.. encontrei o resto do pessoal e decidimos algo a se fazer. Os guris tinham trazido chimarrão pro centro, então fomos ao Hyde Park sentar sob uma árvore e tomar um mate. Depois de algum tempo por lá, vem uma moça e começa a falar comigo. Pede licença e pergunta se aqueles 10 pounds no chão eram meus. Eu olhei, não vi nada. Olhei pra ela e ela apontou pro meu lado e repetiu a pergunta. Perguntei onde e olhei de novo pro meu lado. Quando eu tava convencida de que não tinha nada ali, olhei pra ela e ela me "presenteou" com uma risadinha e disse.. "April Fool's Day". Claaaaaro! 1º de abril.

Há quantos anos ninguém fazia uma piadinha comigo nesse dia. E há quantos anos eu não caía mais nessas piadinhas. Maaas.. logo em Londres! IEUHEIHEIUHEIUE