domingo, 16 de agosto de 2009

U2 in UK.

“Thank you for helping us to build this... madness” – Bono Vox.

Ele falou essa frase entre uma e outra das primeiras músicas. Se referindo ao espetáculo que estava por vir. Sim, espetáculo. O show do U2 é simplesmente inexplicável.. indescritível. Eu sabia que deveria esperar muito de uma das maiores bandas das últimas décadas, mas a expectativa foi totalmente superada.

A começar pela estrutura. Essa a qual o Bono se referiu como “madness”. Um palco 360º com luzes, e cores, e telões que só surpreendiam a cada nova introdução. Um show de efeitos, e imagens, de vídeos e de tudo que a tecnologia é capaz de fazer. Uma loucura! Um palco à altura da banda que o habitava.

Estádio cheio. Cheio.. Lotado! Mais de 80.000 pessoas juntas, em pé, pulando, batendo palmas, fazendo “Ola”, e, principalmente, cantando os refrões mais conhecidos, as músicas novas, as músicas não tão novas, Beatles e o que mais o U2 colocasse à disposição. Um público à altura da banda que se apresentava.

Banda que conseguiu me hipnotizar ontem. Não tirei os olhos do palco nem por um segundo, tamanha a magnitude desse (mais uma vez!) espetáculo. Música após música, conhecidas ou nem tanto, grandes sucessos ou não, enfim.. todas elas tinham minha atenção.

Bono Vox. Eu já era fã dele, agora então. Que me perdoem The Edge, Adam e Larry, mas o cara é um fenômeno. Perfomance, energia, presença de palco pra ninguém botar defeito. Foi dele 90% da minha atenção nas duas horas de duração do show.

Enfim, posso dizer com certeza que o dia de ontem foi um dos meus melhores investimentos na minha vida londrina. E digo até, que me arrependo de não ter investido mais pra estar um pouco mais perto de toda essa... loucura. Mas pode deixar, no próximo eu vou pra pista. Ah, se vou!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Inusitado!


Esses dias em mais uma sexta de pub lotado uma situação inusitada me tirou da rotina. Cheguei para trabalhar no fim da tarde e lá estava a pomba, na calçada. Há dias que a tal da pomba visitava o pub, tentava entrar lá dentro, assustava o clientes, uma comoção causava a pomba!

Nesse dia ela estava diferente, não estava serelepiando pelo arredores do The Blue Posts. Com asa quebrada eu acho, ela ficou ali parada na calçada por horas. A paisagem foi mudando, os clientes chegando, ela foi ficando ali escondidinha.

Aquilo foi me incomodando tanto que eu não parava de falar na pomba, dizia pro meu chefe: ‘Não posso trabalhar com a pomba me olhando’. Tanto incomodei que minha gerente me chamou no escritório. Pensei ‘que que eu fiz de errado?’. Quando cheguei lá meu chefe me deu um endereço e dinheiro pro táxi e perguntou: ‘Queres levar a pomba num veterinário?’.

Sério eu não acreditava, lá fui eu com uma caixa de Corona vazia, luvas e medo catar a pomba na calçada. A ação promoveu uma comoção nos clientes que acharam que eu ia matar a pomba. Já no táxi o motorista perguntou: ‘Que tens ai nessa caixa?’. Eu respondo: ‘Uma pomba, está doente, vou levar no veterinário’. Ele me diz: ‘Ah tu é uma pessoa muito boa, vais pro céu!” aiehiuaheiuhaeiuhaiuehaiuheiuaheiua Porque aqui todo mundo odeia as pombas, porque são muitas e estão em todos os lugares.

Cheguei na clínica deixei a pomba ai na porta de entrada com a médica, ela disse que ela ia ficar bem. Espero que esteja bem. Salvou minha sexta. =)

sábado, 1 de agosto de 2009

Mundo pequeno!

Nessas idas e vindas de casa e da vida acabei esquecendo de compartilhar com vocês, aqui no blog, uma situação curiosa.

No dia que fomos ‘despejadas’ recorremos à um cara que aluga casas aqui em Londres que é o nosso ‘landlord’ nesse momento. Naquele dia eu liguei pra ele mas a comunicação via telefone estava complicada aí ele decidiu mandar um ‘assistente’ dele que é brasileiro pra nos encontrar e tentar nos ajudar, o ‘Mister Klein’. Quando o sujeito chegou e se apresentou já pude perceber o sotaque cantado e puxado, era gaúcho certamente. Conversa vai conversa vem pergunto:
- De onde no Brasil tu és?
- Ahhhh eu sou de uma cidade perto de Passo Fundo. E tu?
- Eu sou de Pelotas, mas minha família também é de uma cidade de perto de Passo Fundo... e pelo o teu sotaque...
- Eu sou de Tapera!
- Nãoooooooooooooooooooo... minha família também é de Tapera!

Após minutos de êxtase e de mim dizendo que não acreditava que não acreditava a ficha caiu, encontrei um Taperense em Londres. É possível uma coisa dessas? Reproduzindo as palavras do meu querido Marcelo:
‘Londres é o umbigo do mundo e tapera é o piercing!’
aiuheiuaheiauheiuahieuhaiueaiuehiuaheiuhaiuehaiuhaiuehaiuheiua