quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Despedida.
a fork stuck in the road.
Time grabs you by the wrist;
directs you where to go.
So make the best of this test
and don't ask why.
It's not a question
but a lesson learned in time.
It's something unpredictable
but in the end it's right.
I hope you had the time of your life.
So take the photographs
and still frames in your mind.
Hang it on a shelf
In good health and good time.
Tattoos of memories
and dead skin on trial.
For what it's worth,
it was worth all the while.
It's something unpredictable
but in the end it's right.
I hope you had the time of your life."
I had.. the time of my life.
sábado, 26 de setembro de 2009
It's true, look how they shine for you
Já passou mais de uma semana e parece que ainda estou em fase de choque com o show do Coldplay. Ainda não consegui absorver, digerir e organizar as ideias na cabeça pra escrever algo que preste sobre.
O show do Stereophonics foi o primeiro impacto de Londres seria formada pelas maiores coisas que sempre sonhei na vida. O show do Oasis foi como ver a história alí na nossa frente, materialização rock´n roll. O U2 uber tecnologia unida a uma das lendas da música. Mas o Coldplay, ahhhh o Colplay, não foi melhor nem pior mas foi pura emoção.
Chris Martin é contagiante, uma energia inocente, quase que boba. Ele corre de um lado pro outro, cai no palco, de bobo mesmo. Seria ridículo se não fosse o Coldplay e ele um dos vegetarianos mais sexys do mundo de acordo com uma famosa revista britânica.
No ao vivo a voz se amplifica, os instrumentos tomam outras proporções e as versões que já conhecemos viram outras versões que passamos a gostar um pouco mais porque essas são quase que exclusivas pra gente que está alí vendo o AO VIVO.
Além da qualidade musical já esperada o show do Coldplay ainda traz mega telões, chuva de prata, super bolhas jogadas ao público e um momento único: os quatro integrantes da banda caminham por um corredor em meio ao público e alcançam um mini palco montado em meio a multidão de espectadores. O palco é mini mesmo mal suporta o quarteto sobre ele e alí a menos de um metro do público é que é a hora da verdade. Apenas uma gaita e um violão e o resto é talento. Na simplicidade o Coldplay prova porque tem mais de 32 milhões de albuns vendidos ao redor do mundo, canta, toca, envolve o público e leva mais uma vez Wembley ao delírio com um cover de Billie Jean de Michael Jackson.
Sounds weird? Talvez mas acho que isso que forma o som único produzido pelo Coldplay, esse não preconceito com relação ao que é diferente...
Poduto final? Algo único.
"It's true, look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine for...
Look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine..."
domingo, 16 de agosto de 2009
U2 in UK.
Ele falou essa frase entre uma e outra das primeiras músicas. Se referindo ao espetáculo que estava por vir. Sim, espetáculo. O show do U2 é simplesmente inexplicável.. indescritível. Eu sabia que deveria esperar muito de uma das maiores bandas das últimas décadas, mas a expectativa foi totalmente superada.
A começar pela estrutura. Essa a qual o Bono se referiu como “madness”. Um palco 360º com luzes, e cores, e telões que só surpreendiam a cada nova introdução. Um show de efeitos, e imagens, de vídeos e de tudo que a tecnologia é capaz de fazer. Uma loucura! Um palco à altura da banda que o habitava.
Estádio cheio. Cheio.. Lotado! Mais de 80.000 pessoas juntas, em pé, pulando, batendo palmas, fazendo “Ola”, e, principalmente, cantando os refrões mais conhecidos, as músicas novas, as músicas não tão novas, Beatles e o que mais o U2 colocasse à disposição. Um público à altura da banda que se apresentava.
Banda que conseguiu me hipnotizar ontem. Não tirei os olhos do palco nem por um segundo, tamanha a magnitude desse (mais uma vez!) espetáculo. Música após música, conhecidas ou nem tanto, grandes sucessos ou não, enfim.. todas elas tinham minha atenção.
Bono Vox. Eu já era fã dele, agora então. Que me perdoem The Edge, Adam e Larry, mas o cara é um fenômeno. Perfomance, energia, presença de palco pra ninguém botar defeito. Foi dele 90% da minha atenção nas duas horas de duração do show.
Enfim, posso dizer com certeza que o dia de ontem foi um dos meus melhores investimentos na minha vida londrina. E digo até, que me arrependo de não ter investido mais pra estar um pouco mais perto de toda essa... loucura. Mas pode deixar, no próximo eu vou pra pista. Ah, se vou!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Inusitado!

Nesse dia ela estava diferente, não estava serelepiando pelo arredores do The Blue Posts. Com asa quebrada eu acho, ela ficou ali parada na calçada por horas. A paisagem foi mudando, os clientes chegando, ela foi ficando ali escondidinha.
Aquilo foi me incomodando tanto que eu não parava de falar na pomba, dizia pro meu chefe: ‘Não posso trabalhar com a pomba me olhando’. Tanto incomodei que minha gerente me chamou no escritório. Pensei ‘que que eu fiz de errado?’. Quando cheguei lá meu chefe me deu um endereço e dinheiro pro táxi e perguntou: ‘Queres levar a pomba num veterinário?’.
Sério eu não acreditava, lá fui eu com uma caixa de Corona vazia, luvas e medo catar a pomba na calçada. A ação promoveu uma comoção nos clientes que acharam que eu ia matar a pomba. Já no táxi o motorista perguntou: ‘Que tens ai nessa caixa?’. Eu respondo: ‘Uma pomba, está doente, vou levar no veterinário’. Ele me diz: ‘Ah tu é uma pessoa muito boa, vais pro céu!” aiehiuaheiuhaeiuhaiuehaiuheiuaheiua Porque aqui todo mundo odeia as pombas, porque são muitas e estão em todos os lugares.
Cheguei na clínica deixei a pomba ai na porta de entrada com a médica, ela disse que ela ia ficar bem. Espero que esteja bem. Salvou minha sexta. =)
sábado, 1 de agosto de 2009
Mundo pequeno!
No dia que fomos ‘despejadas’ recorremos à um cara que aluga casas aqui em Londres que é o nosso ‘landlord’ nesse momento. Naquele dia eu liguei pra ele mas a comunicação via telefone estava complicada aí ele decidiu mandar um ‘assistente’ dele que é brasileiro pra nos encontrar e tentar nos ajudar, o ‘Mister Klein’. Quando o sujeito chegou e se apresentou já pude perceber o sotaque cantado e puxado, era gaúcho certamente. Conversa vai conversa vem pergunto:
- De onde no Brasil tu és?
- Ahhhh eu sou de uma cidade perto de Passo Fundo. E tu?
- Eu sou de Pelotas, mas minha família também é de uma cidade de perto de Passo Fundo... e pelo o teu sotaque...
- Eu sou de Tapera!
- Nãoooooooooooooooooooo... minha família também é de Tapera!
Após minutos de êxtase e de mim dizendo que não acreditava que não acreditava a ficha caiu, encontrei um Taperense em Londres. É possível uma coisa dessas? Reproduzindo as palavras do meu querido Marcelo:
‘Londres é o umbigo do mundo e tapera é o piercing!’
aiuheiuaheiauheiuahieuhaiueaiuehiuaheiuhaiuehaiuhaiuehaiuheiua
terça-feira, 28 de julho de 2009
Liverpool.
- Saída de Londres:
Detalhe: O nosso ônibus só veio a deixar Londres uma hora depois, às 9h35min. Mas à essa altura, a paciência já era pouca pra fazer outro vídeo.
- Primeiros passos por Liverpool:
- Chegada ao Beatles Story Museum:
- Espera na escada:
- Fãs histéricas no museu:
- Indo para o estádio:
Detalhe: o estádio estava fechado. Voltamos no outro dia.
- Chegada ao Hostel Fantasma:
Detalhe: a Família Adams nos hospedou em Liverpool, com direito a recepcionista Tropeço, portas rangendo, enfim..
- Visita particular à Liverpool Cathedral:
- Moças de Liverpool se divertindo com a bandinha:
- Último vídeo da viagem - Domingo de chuva - Liverpool FC Stadium:
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Oasis!
You and I are gonna live forever
domingo, 12 de julho de 2009
Dois patinhos na lagoa
Bom pra espantar a maré de coisas ruins desse blog e também da vida resolví fazer um post pra agradecer aos queridos pela ótima celebração dos meus 22!
As celebrações virtuais!

Um vídeo muito especial
Obrigada as queridas amigas que se dispuseram a ligar do Brasil e à quem mandou recadinhos virtuais. Me senti mais perto daí, mesmo que apenas por um dia!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Sem teto em Londres
No dia que ia me mudar pra uma nova casa a dona do lugar decidiu extorquir dinheiro da gente e nos recusamos, escolha que nos deixou sem teto aqui na terra da rainha.
Ser ‘homeless’ não está sendo fácil mas já me ensinou muitas coisas:
Aprendi que...
Os velhos amigos são ainda mais amigos do que eu pensei que poderiam ser,
Os novos amigos tem um coração gigante e abriram suas casas pra gente,
Viver em outro país significa não ter quase direitos,
Chorar resolve teus problemas quando entras no metro sem ter renovado teus tickets,
Chorar não resolve porém a maioria do teus outros problemas,
Negociar aluguel de casa é uma montanha russa e se tem muito mais dúvidas do que certezas,
É preciso trabalhar mesmo quando não se tem onde morar,
É preciso ir a aula mesmo quando não se tem onde morar,
Não há nada como a cama da tua casa,
Não há nada como qualquer cama quando se tem a de casa,
É possível sobreviver sem quase nenhum dos teus bens (até mesmo a maquiagem =P),
Onde comem três comem quatro,
As vezes não se pode ‘não saber o que fazer’,
Não se pode ter vergonha de pedir ajuda,
Aprendi que tudo isso vai passar e que tudo vai ficar bem em breve.
Pelo menos terei o que contar para meus netos!
Amo vocês e desculpem o sumiço.
domingo, 28 de junho de 2009
London Weather
Massss tudo vale a pena quando a alma não é pequena! hehehehhe
quinta-feira, 25 de junho de 2009
De que tamanho é o seu coração?

Dos mais sensíveis, que o coração ‘é mole’.
Das facilmente enganadas pelos homens se diz que o coração é como um picadeiro.
De acordo com enciclopédias o coração é um órgão muscular, oco, que bombeia o sangue de forma que circule no corpo. Porém uma definição assim simplista em nada representa o que o coração representa com suas representações mil.
Mas o meu coração não é oco. As vezes acho que é cheio até de mais.
Entre meus dois átrios, dois ventricolos, uma artéria aorta e uma ou outra cavidade guardo minhas preciosidades. Os amigos que conheci no jardim de infância, os bisos que já se foram, as amigas que a distância separou em existência física mas não mental, os professores que tanto me ensinaram, a família, aqueles parceiro de temporadas que por um motivo ou outro já estiveram mais perto e principalmente os queridos amigos que são para o resto da vida. Ahhhh esses, esses me deixam até sem fôlego, mas isso já é um problema dos pulmões não do sobrecarregado coração.
Mas voltando a definição biológica o coração é um órgão muscular. Em meu vão conhecimento todo o músculo que se exercita cresce, em dimensões físicas. Por isso que trago comigo a constante necessidade de amar, cada dia mais, pra ver se assim mantenho o coração em ‘forma’.
Londres me fez perceber que meu coração está cada vez mais ‘sarado’, se exercitando constantemente e que está longe de esgotar sua lotação. Agrego ao meu peito cada vez mais ‘amigos’ no sentido mais raro da palavra, que se Deus quiser serão para sempre, e se não quiser, que sejam apenas por um período, mas que ao menos as boas lembranças durem para sempre.
E durarão.
“Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida...”
Soren Kiekegaard
sábado, 20 de junho de 2009
We love Wales!
Primeira impressão
Coisa de primeiro mundo!
Horário de verão
Bassi em NY Nails
Chegando no Castelo
Desafio
Enfim...
hummm espero que tenham gostado do post... saudades
quarta-feira, 17 de junho de 2009
See you soon.
Dito e feito. Chegando aqui, me deparei com milhares de tarefas cotidianas, das mais simples como ter que andar de ônibus, metrô ou a pé todos os dias, até as mais difíceis como procurar emprego e provar ser alguém interessante numa língua estrangeira. São provações diárias, mas que fazem toda a experiência valer à pena.
E com o tempo a gente aprende: a falar e ouvir inglês, a lembrar de colocar a roupa na máquina, a fazer o rancho semanal, a sair mais cedo de casa pra dar tempo de pegar o metrô, a cozinhar, a administrar o salário, pagar o aluguel em dia, entre outros.
Mas certas coisas não são assim, por dizer, tão automáticas. Fazer intercâmbio em uma das principais cidades do mundo é conhecer pessoas e mais pessoas que também estão aqui com o mesmo propósito (ou semelhante). E que vêm dos mais diversos cantos do mundo, mas que depois de um tempo, também voltam pra esses cantos. E a gente se depara com outra tarefa da qual o intercâmbio é regado: despedidas. E arranjar palavras pra dar “tchau” pra pessoas que se tornam tão próximas de ti em tão pouco tempo, e que ninguém sabe ao certo quando vai se reencontrar ou mesmo se isso vai acontecer é de dar um nó na garganta.
E aí eu me pergunto: se assim como aprendi a servir um pint também vou aprender a dar “tchaus-adeus” pra pessoas que se tornam tão especiais e tão distantes em tão pouco tempo.
sábado, 13 de junho de 2009
London Eye
Aí vão dois vídeos engraçadinhos mostrando a nossa inexplicável experiência em London Eye na última terça-feira! De mais!
Beijos saudades
terça-feira, 9 de junho de 2009
Barreira da língua
As horas e cifras investidas em aulas de inglês definitivamente valeram a pena, chegar em Londres e entender quase tudo, em uma língua que não é a tua e de forma cada vez mais automática não tem preço.
Porém como eterna estudante de um curso de comunicação tenho conhecimento sobre o quão importante é conseguir se comunicar com clareza e, além disso, como formamos o perfil mental que temos de cada pessoa de acordo com a forma como ela se comunica.
Em português é fácil, alguém que usa um vocabulário raro e complicado geralmente te distancia. Porém um chefe de uma companhia com uma discurso repleto de gírias definitivamente perde a credibilidade frente à seus investidores, certo?
Em inglês a situação ainda é bem complicada, pelo menos para mim.
Muitas vezes sei o que quero dizer mas não tenho certeza se estou usando a palavra mais educada e se vou soar educada com meu inglês ‘tupiniquim’.
Entre uns e outros apertos esses dias tive a prova real de que o corpo fala melhor do que qualquer língua. Em mais uma sexta-feira de pub lotado um mau entendido causou um estresse entre eu e a Búlgara, Hiristyna. Ao perceber a situação, tentei conversar com ela. Pavio curto que é me deixou falando sozinha.
Minha raiva, que sempre extravasa pelos olhos, tomou forma de lágrimas que me deixaram a visão mareada mas não chegaram a cair.
Ela me olhou e percebendo o ‘estrago’ me deu um abraço forte, apertado. Pronto, tudo resolvido.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Poema de verão
Faço-te pensar duas vezes antes de levantar.
Roupas, mantas, luvas e tocas. Recomendo usá-las.
Fecho teus olhos, quase corto tua pele.
Sou às vezes barulhento, às vezes silencioso.
Mas cheguei, estou aqui.
Alguns dizem que venho para alegrar, para colorir.
Deveria trazer o verde, o amarelo, o rosa e o laranja.
Mas não, realço o cinza e destaco o branco.
Sou sem cor.
Meus primos, de outros continentes, são mais gentis.
Espalham felicidade.
Brilham, clareiam e iluminam.
Proporcionam harmonia, acompanham o dia-a-dia.
Eu não. Não ofereço nada, só a mesmice.
Decepciono os que me aguardam,
mas alegro os que me odeiam.
Sou mesmo distante, odeio devaneios.
Chego em junho e acabo em setembro.
Sou amigo das nuvens, egoístas como eu.
Não dão espaço pra ninguém, estão sempre à frente.
Pobre sol, pobre céu.
Sempre encobertos em um véu.
Um véu de tristeza e pouca lucidez.
Muito prazer, me chamo verão inglês.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Mistura?
Esses dias, em sala de aula, em uma discussão sobre o que sabemos à respeito dos britânicos fui questionada pelo professor sobre quantos amigos britânicos eu tinha. Pensei um pouco. Contei nos dedos, ele, o professor, e um colega do pub, que trabalha para complementar a sua renda principal, originada de um cargo em uma empresa da cidade.
Juntando algumas coisas observadas no dia-a-dia percebi que na verdade Londres não é uma cidade miscigenada. Podemos dizer que milhões de pessoas de outros países vivem aqui, mas a maioria delas relegada a sua comunidade de origem.
Minha colega tailandesa trabalha em uma restaurante de comida tailandesa. A coreana em uma rede de restaurantes orientais. A turca em uma loja em que o gerente é turco, e assim por diante.
Portanto o que existe na verdade é uma grande ‘bolha’. Dentro dela estão os britânicos. Ao redor dessa grande bolha, meio que ‘comendo pelas beiradas’, está o restante dos europeus com seus passaportes que permitem livre entrada e saída em qualquer país da União. E ao redor disso tudo estão os milhões de ‘imigrantes’, alguns deles até mesmo nascidos no Reino Unido mas que serão para sempre os ‘outros’, como indianos e muçulmanos.
O mais curioso é que é, na verdade, essa massa de ‘outros’ que move Londres, que maneja as engenharias para que a grande máquina produza cultura, entretenimento, produtos e serviços.
Se isso tudo me entristece? Um pouco. Mas quem mais perde com a situação? Eles, definitivamente eles.
Eu estou aqui, conhecendo outras culturas, idiomas, comportamentos. Pessoas.
Eles? Fechados em uma bolha, desperdiçando tudo isso.
Sei que muitas dessas reflexões são generalistas, as exceções que me perdoem.
Quem sabe um dia a água e o óleo se misturem, porque não? =)
terça-feira, 2 de junho de 2009
Certo Distanciamento
É muito comum andar aqui nas ruas e ver móveis, roupas, eletrodomésticos, etc. em frente as casas, coisas que as pessoas não querem mais. Aí no Brasil isso é raro, ver ‘doações’ no meio da rua. Porque aqui na verdade as pessoas deixam isso na frente das casas para que alguém pegue, já que o lixeiro não recolhe.
Fui matutando mais profundamente nesse pensamento e percebi que isso nada mais é que uma representação do distanciamento que os britânicos têm da pobreza. Aí no Brasil toda vez que queremos nos desfazer de algo conhecemos alguém que precisa, alguma escola que recebe doações ou alguma instituição para a qual o que não nos serve, para eles, servirá direitinho. E é para garantir que a doação chegue as mãos da pessoa certa que não largamos na frente de casa, onde qualquer pessoa pode pegar.
Aqui a pobreza existe e às vezes está dobrando a esquina, mas o que os olhos não vem o coração não sente, certo?
domingo, 24 de maio de 2009
Ela está bombando!
Nos últimos dias também foi lançado livro que trata da espécie e Lótus está entre as escolhidas para etampar a publicação.

Sexta à noite!
Porém a noite nos ofereceu mto mais do que poderíamos imaginar.
Primeiro encontramos essa amiga insana, cheia de sacolas de compras, com fone no ouvido fazendo pole dance em pleno metrô. Sério de mais!
Após sairmos do pub nos deparamos na porta dos fundos de teatro em Picadilly com dois ou três fãs pegando autógrafos de um desconhecido. Não desperdiçamos a oportunidade claro, fomos la batemos foto e elogiamos o cara. Após dar a volta no quarteirão encontramos os cartazes que anunciam o comediante, seja lá quem for parece ser bem famoso aiuehaiuehuai
Beijos queridos!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Piquenique em Greenwich
A tarde rendeu boas conversas, risadas, futebol, compartilhamento de comidas, aula de yoga e muita diversão. Ah e alguns vídeos também!
Ataque frustrado!
Bassi e sua echarpe!
Zoom emperrado!
saudades!
domingo, 17 de maio de 2009
Tranquilidade.
Mas se tem uma coisa que eu não consigo me acostumar, é com as pessoas dormindo em público. Sim. Desde a minha primeira semana aqui, eu me deparo com pessoas diariamente dormindo no metrô. Como elas sabem quando acordar, como elas aguentam o sacolejo e o barulho do trem eu não sei, mas é só colocar a bolsa ou a mochila no colo, fechar os olhos e pronto! De algumas semanas pra cá, comecei a andar de ônibus também por aqui. Mesma coisa! As paradas, o barulho, o balanço.. e mesmo assim, elas dormem no ônibus. Quantas vezes a gente já foi num parque, e se deparou com alguém dando uma descansadinha embaixo de uma árvore.
E hoje, indo pro trabalho de ônibus, enxerguei pela janela, uma moça que tirava um cochilo depois do almoço, em pleno McDonald's.
Em uma das maiores e mais importantes capitais do mundo, com seus 7,5 milhões de habitantes, entre carros, obras, buzinas, sirenes, celulares, vozes, mp3s, quer coisa mais controversa que a tranquilidade de um sono?
Talvez eu me acostume. Talvez não.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Blue Posts.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Primeiro vídeo com Digão!
Mistérios da física 2!
sábado, 2 de maio de 2009
Mistérios da Física
Isaac Newton não viveu pra presenciar eu e a Má dividindo um quartinho 3 por 3 com um guarda-roupinha de 3 portas. UEHUIEHHEEIUHEEHEIHEH!
Dia de mudanças pela casa! :)
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Torre de Babel
Ainda assim, tão comum quanto isso é andar por esses mesmos lugares e ouvir pessoas falando em idiomas que não se consegue nem imaginar daonde são e o que significam. Enquanto o cara sentado do teu lado no metrô atende o celular em italiano, o da frente lê um livro em alemão, ao lado de um casal que conversa em francês, espanhol, turco, e por aí vai. Uma verdadeira Torre de Babel.
E o que se faz em meio a tudo isso?
Na aula, a gente às vezes da uma folga pro inglês e aproveita os amigos estrangeiros pra aprender e ensinar algumas coisas aqui e ali. No pub, a gente se diverte escrevendo uma mesma coisa na língua de cada um e também ensinando um pro outro. Os sotaques e as tentativas só tem a oferecer boas risadas.
Moro na Inglaterra, faço curso de inglês, mas vou voltar pro Brasil mais poliglota do que eu imaginava. Hehehehe.
Tchau.
Goodbye.
довиждане.
;)
terça-feira, 28 de abril de 2009
Na moda?
Chegando lá vimos gente de tudo que é lugar, a maioria estrangeiros. Mas o que não pode passar batido nessa saída com certeza são as músicas. Já tinham nos dito que bom gosto musical não era o forte do Walkabout mas...
Bom entre uma eletrônica e outra surge Fatboy Slim com Put Your Hands Up For Brasil e várias das antigas que embalaram nossas festas em Torontos e Cafés da vida hehehehehehe
Tocaram também umas étnicas, tipo música brasileira pra 'inglês' ouvir, misturando eletronica e sambinhas.
Na sessão 'latinas' rolaram Shakiras e até algumas antigas de Henrrique Iglesias.
Mas sem sombra de dúvidas o ponto mais alto da noite, o ápice, foi quando nossos queridos ouvidinhos detectaram o famoso refrão: "Chorando se foi quem um dia ja me fez chorarrrrrrr".
Entramos em êxtase e os gringos também achando que tão tri na moda ouvindo lambadas que tocavam na festa de um aninho da Fernandinha.
Vá saber...
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Vai virando realidade...

O post da Fer abaixo resume isso de uma certa forma mas hoje (ah hoje!), hoje foi de mais pra mim.
Fomos a Tate Modern, galeria de arte moderna com um dos mais premiados acervos do mundo, a maior de Londres. Lá eu vi muito do que eu conhecia dos livros virar realidade aos pouquinhos, sala após sala. Magritte, Picasso, Monet, Matisse, Dali, Miró. Até os contemporâneos Andy Warhol e Roy Lichtenstein .





Por isso eu não julgo a arte, tento sentir, as vezes me parece ruim mesmo, mas pelo menos me toca, me faz sentir.
Uma das melhores tardes aqui em Londres, sem dúvida.
Ruim é que apertou o coração, é saudade.
Viver em Londres - Parte II
E foi assim, que eu o Julinho, há alguns dias, quando esperávamos nosso amigo Tomás que encontrava-se perdido em cds e vinis em uma das lojas do Berwick Street Market, nos deparamos com a capa de "(What's The Story) Morning Glory?" na vitrine e um post-it "You are here". E estávamos ali. Uma rua que parecia qualquer outra de Londres, e que de fato é, mas que um dia foi cenário de um cd do Oasis. Coisa que só por aqui mesmo. :)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Dia de protesto contra genocidio no Sri Lanka


Eles exigem um posicionamento do governo britânico a respeito da situação do país, vale lembrar que o Sri Lanka foi colônia da Grâ-bretanha até 1948.

Números da situação no país:
- Mais de 100 mil cidadãos mortos
- 400 mil cidadãos desabrigados
- Existência de campos de concentração e zonas militares
- 2800 desaparecidos durante o cessar fogo
- Mais de 90 bombardeios nos últimos 90 dias
- Mídia local censurada
- Assassinato de 10 jornalista na zona de guerra e impedimento da entrada de jornalistas internacionais nesses locais

O cingaleses pedem ao governo britânico uma espécie de intervenção na situação caótica e que a Organização das Nações Unidas possa voltar atuar no país.

Choque
Em uma das muitas escadas rolantes do metrô um mulher parada a beira da escada, olhando um por um do degraus passarem, com uma das mãos no corrimão e um dos pés ensaiando um passo. Porém faltava coragem. Eu ia pela escada do lado e me chamou tanta atenção que virei pra olhar e tentar entender o que acontecia. Olhei pro topo da escada, um casal de britânicos segurava os bebês da mulher no colo e esperava por ela. Ela indiana, com roupas características e com fisionomia típica. Era jovem, não tinha mais que 25 anos e ali parada no topo da escada ela ficou. Muitos passaram por ela, uns 7 ou 8. Aí que então um cidadão sensibilizado parou, olhou pra ela, tentou conversar. Não conseguiu. Fez um gesto, abraçou ela e juntos eles deram o passo adiante e finalmente ela conseguiu subir na escada rolante.
Eu fiquei perturbada com aquilo. Porque a gente sabe que tem gente que mora no Brasil e nunca viu o mar, mas presenciar o momento em que essa pessoa conhece o mar deve ser no mínimo emocionante, de tirar o fôlego.
Essa indiana provavelmente nunca tinha andado em uma escada rolante. Ali, naquele momento, a escada não era só uma barreira física mas uma quebra de cultura, de costumes, algo totalmente novo. O impedimento foi tanto que ela confiou a estranhos os dois filhos em nome de algo maior, o medo.
É de dar um nó na garganta.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
A geografia não condiciona as relações
Hoje uso essa frase pra me consolar quando penso em vocês, e penso bastante. Não é a geografia, o espaço e nem o tempo que condiciona o que vivemos e a forma como vivemos as relações. Às vezes conhecemos alguém durante anos, vemos diariamente e o papo não passa de um ‘oi’ e ‘tchau’ e talvez algum comentário sobre o clima. Por outro lado tem aquelas pessoas que a gente passa anos sem ver, as vezes sem se falar mas quando fala é exatamente como sempre foi.
Quando falo com vocês, querida amigas, ou com minha mãe pela internet tento esquecer o que media essa relação e penso apenas na mensagem final, estabelecida entre emissor e receptor (quem lembra disso? Hehehehe). Mas é verdade as vezes parece que estou frente a frente mesmo.
Quando leio os e-mail na verdade não estou lendo, porque posso refazer as vozes de uma por uma na minha cabeça, me contanto as fofocas.
E prefiro lidar assim com tudo isso, prefiro ver o copo “meio cheio” à ver o copo “meio vazio”.
Por isso repito, os nos une não é a proximidade geográfica e sim algo muito superior e não vai ser a distância geográfica que nos afastará!
Hoje no pub lembrem de mim, bebam por mim mas lembrem-se deixem o copo sempre “meio cheio”!
Homenagem a uma amizade sem continentes
Pra dar uma aliviada na tal, e mesclando o sentimento com os acontecimentos do dia, resolvi prestar uma singela e sincera homenagem a um amigo que sempre esteve junto, e não seria agora que não estaria: Costinha.
Na verdade, a homenagem consiste em duas fotos. Uma na qual pudemos presenciar sua aparição em meio aos galhos do Saint James' Park e outra onde alguma fã enlouquecida postou um anúncio referente a sua paixão no London Paper.
Era isso. Aguardo ansiosamente o momento em que, uma vez mais, caminharemos as nove da noite rumo ao Pub, desbravando as esquinas do Aquarius e imaginando quantas cervejas teremos de liquidar.
Um abraço cara!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Com que roupa eu vou?

Bom desde que cheguei fiquei de butuca ligada em tudo que rolava com relação aos nativos de Londres mas é claroooooo (como boa observadora e fofoqueira) também dei uma reparada nas roupas e decidi fazer um post sobre o tema após algumas constatações, espero que as queridas consumistas do Brasil gostem.
Que Londres é uma cidade de misturas todo mundo sabe, portanto não tem como dizer quem dita a moda e da onde ela vem para parar aqui. O fato é que como em tudo que cidade grande o pessoal é bem ousado com relação a combinações, abaixo seguem alguns relatos do que percebi:

Incoerência: é muito comum ver britânicas com casacão de lã, mil blusões e sandália aberta, totalmente destemperadas.
Falta de vergonha: o destempero deixa de ser um fator de clima e vira uma questão de personalidade no que se refere aos tamanho de saias e shorts a serem usado em pleno inverno (que seja primavera), sério é de deixar qualquer gaúcha impressionada, talvez até as cariocas hehehehe e olha que a galera que adota o modelito é gente direita, até de sangue nobre.

Pernas de fora: dentro de medidas aceitáveis boa parte das londrinas troca a velha calça jeans por combinações divertidas com saias e vestidos. Um dos segredos pra garantir o sucesso desse tipo de visual é completar o look com uma meia-calça bem diferente (listradas, xadrez e com estampas variadas) e isso aqui tem de balde e o melhor barato.

Maquiagem: difícil ver alguma mulher por aqui com a ‘cara limpa’ para comprovar isso basta olhar ao redor quando se esta indo pra aula de manhã no metro. Sempre vejo alguém se maquiando, e maquiando mesmo, reboco completo (pó, base, corretivo). Até aí tudo bem, quem sou eu pra falar? Porém as vezes exageram, muitas mulheres usam um make-up noturno a qualquer hora do dia, sombras pretas, azuis, verdes... vale tudo até cílio de mentira feito com delineador na própria pele, tem condições isso?
Casacos, o ponto alto: bom se aí no Brasil penamos pra achar um casaco que aqueça, sirva, caiba no bolso e seja bonito aqui é o paraíso dos casacos. Em todos os tamanhos, cores, detalhes mil e o melhor cabem todos no bolso, só não sei se vão caber na mala! Iheiaheiuaheiuahi por aqui se pagar 10, 20 libras (30, 60 reais) em casacos bem legais.
Lenços: até ai nenhuma novidade, lenço a gente também usa ai no Brasil o que enche os olhos são os preços, mantinhas que custam 30 reais na Renner aqui saem por 2 ou 3 libras (menos que dez reais) e são muitassss opções.
Tampando as orelhas: para os que debocharam do meu tapa orelhas em Guarapuava gostaria de deixar claro que eu estava a frente do meu tempo, aqui em Londres vendem o aparato e o melhor já ví inúmeras pessoas usando. Ta talvez não inúmeras, uma talvez. Aheiuhaeiuahiu Sinto falta do meu!

Calcinhas ou fraldinhas? Sempre ouvi falar sobre a diferença entre os tamanhos das calcinhas brasileiras (isso também vale para biquínis) em comparação as da Europa, mas agora falando sério uma calcinha daqui faria umas 4 de tamanho normal aí no Brasil, eu olho e lembro daquelas calcinhas que a gente usa por cima da fralda quando é bebê sabe? Porque além de grandes são cheias de babados, frufrus e afins. Boa parte delas não caberia em baixo das nossas calças jeans queridas!
Bom ainda teria mil coisas pra falar mas já me estendi até por de mais então quem sabe não rola um volume dois sobre moda em breve aqui no blog.
Concluo com as observações acima que mau gosto, bom gosto e xinelagem independem de nacionalidade, basta ter potencial! Heheheheh
Espero que tenham gostado das curiosidades! Amo vocês!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Expansão é expansão?
Vir a Londres, por exemplo, é uma forma de expansão. Habitar estranhas regiões, ver novos lugares, sentir diferentes cheiros e apreciar curiosos sabores. Tudo isso é expansão. Como diz o clichê, é expandir os horizontes.
Mas eu penso que não é bem assim que funciona. Sim, eu também busco expansão, mas talvez não na mesma sintonia daqueles que se dizem "desbravadores" da diversidade humana, ou seja, que buscam sempre o novo.
Quanto mais a vida passa, mais percebo que busco o novo apenas pra comprovar o quanto me agrada o velho. Passando a teoria pra prática, exemplifico a questão com um fato que diz respeito a gastronomia. Até agora, em Londres, provei inúmeros pratos das mais diversas nacionalidades e culturas. No entanto, fizemos um churrasquinho aqui ao meio dia hoje. Estava muito bom, matei a saudade. No final pensei: não adianta o quanto coma e onde coma. Churrasco é churrasco. E é sempre a melhor refeição que se pode ter.
Tudo bem que aplicar essa "regra" a esse exemplo talvez seja um pouco injusto. Afinal, gaúcho que se preze sempre vai defender o bom e velho assado de domingo.
Parto, então, pras cervejas. Tudo bem, uma Guinness tem o seu valor. Mas uma Polar, ah, uma Polar. Não consigo evitar de, sempre que tomo uma cerveja aqui, pensar como seria se eu estivesse tomando uma Polar.
Abro aspas a mim mesmo.
"Tudo bem que aplicar essa 'regra' a esse exemplo talvez seja um pouco injusto. Afinal, gaúcho que se preze sempre vai defender a boa e velha Polar."
Levanto, então, duas linhas de pensamento:
1 - O homem busca expandir-se porque deseja novidades. Não se satisfaz com o que tem e busca sempre o novo. Quer sempre mais, imaginando que em algum canto do universo haverá algo que ele ainda não descobriu. Algo muito bom, seja o que for.
2 - O homem busca expandir-se apenas para comprovar a veracidade daquilo que já lhe agrada. Ou seja, precisa ter certeza de que aquilo que lhe faz bem é o que há de melhor para ele. E que em nenhum lugar do mundo vai encontrar algo tão bom quanto.
Uma otimista, outra não. Que me chamem de pessimista, mas me sinto levemente inclinado em relação a segunda.
E digo isso por que uma coisa posso afirmar: não troco meio Entrecot do Cruz de Malta nem por todos os Fish & Chips da Grã-Bretanha!
E tenho dito!
Churrasco!
Tentativa de retratar o churras 1:
Tentativa de retratar o churras 2:
Desisto! aiuehaiuehaiuheuai